Somente em 1457, esta celebração se estendeu para toda a cristandade, por determinação do Papa Calisto III, que quis enaltecer a vitória, do ano anterior, das tropas cristãs sobre os turcos muçulmanos que ameaçavam a liberdade na Europa.
Fonte: Paulinas em 2014
Festa da Transfiguração do Senhor
Festa da Transfiguração do Senhor
História
A festa da Transfiguração recorda a dedicação das Basílicas do Monte Tabor, celebrada desde o fim do século V. Esta festa é posterior à da Exaltação da Cruz (14 de setembro), da qual depende a sua data, marcada para 6 de agosto, 40 dias antes da Exaltação da Cruz. A festa começou a ser celebrada, também no Ocidente, a partir do século IX, quando foi inserida no calendário romano pelo Papa Calisto III, em 1457: uma ocasião histórica pela feliz recordação da vitória contra os Turcos, ocorrida no ano anterior, que ameaçavam seriamente o Ocidente.
Festa no Oriente
A Transfiguração do Senhor está entre as grandes festas e solenidades da Igreja oriental, vem precedida com a oração das vésperas solene, seguido da grande vigília de oração, é evidente que para os nossos irmãos orientais esta festa tem uma importância extraordinária pois traduz profundamente a teologia da divinização do homem.
Sagrada Escritura
O episódio da Transfiguração chegou até nós através dos relatos dos Evangelhos Sinóticos (Mt 17,1-9; Mc 9,2-10; Lc 9,28-36), mas também através de uma alusão contidas na Segunda Carta de São Pedro Apóstolo (1.16 a 18) proposta pela forma litúrgica como uma leitura do livro do profeta Daniel (7-9-10.13-14), se a festa for celebrada na semana.
Neste evento prodigioso, Moisés e Elias (a Lei e os Profetas) apareceram conversando com Jesus. Diante de tudo isto, Pedro se voltou para Jesus para expressar sua admiração e seu temor pelo que ele e os outros dois discípulos tinham visto e em que eles estavam participando: Rabino, que quer dizer (mestre) é bom estarmos aqui: vamos fazer três tendas, uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.
Uma nuvem chegou, símbolo da presença divina como a que acompanha os judeus, (cf. Êxodo 16, 16), que os envolveu com sua sombra, da qual veio uma voz: “Este é o meu Filho amado: escutai-o!”, repetindo o que Deus, o Pai, já havia revelado por ocasião do batismo de Jesus no Jordão, a primeira teofania da Trindade. “Filho Amado” é um dos mais importantes títulos cristológicos, inspirados por (Isaías 42, 1), onde o termo “amor” significa o Servo de Javé, enquanto o convite: “ouvir”, lembra (Deuteronômio 18,25), onde Moisés anuncia a vinda do profeta do fim dos tempos ao qual o povo deve ouvir.
Essa voz e a sombra da nuvem lançaram os discípulos em grande medo, de modo a prostrá-los ao chão. Mas quando os discípulos olharam em volta, não viram senão só Jesus. Esta presença, é o único essencial, é a coisa mais importante a ser encontrada no final de uma grande experiência. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém sobre a experiência teofânica vivida, exceto depois que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos, o que eles não compreenderam.
Teofania
A Transfiguração é, portanto, uma teofania, uma manifestação tanto da vida divina de Cristo como da Trindade. Nesse sentido, o episódio da vida de Jesus é considerado como o batismo de Jesus no Jordão. A voz do Pai declara Jesus como seu filho amado; o Filho está brilhando de luz, símbolo de sua descida divina; o Espírito envolve os discípulos à sombra da nuvem, tornando-se o portador da voz que testemunha a identidade de Jesus. Jesus foi transfigurado aos olhos dos seus discípulos, e até mesmo os olhos dos discípulos foram transfigurados, no sentido de uma transformação de sua capacidade de ver, contemplar, para ser capaz de encontrar em Cristo a glória de Deus através do Espírito Santo.
A minha oração
“Jesus, amigo de todos, assim como manifestastes a tua glória aos discípulos, te pedimos que se manifeste a nós para que te conheçamos melhor e te amemos acima de tudo, acima de todos! Que o encontro contigo deixe marcas profundas em nossa história. Amém!”
Outros santos e beatos celebrados em 06 de Agosto:
- Em Roma, junto à Via Ápia, no cemitério de Calisto, a paixão de São Sisto II, papa, e seus companheiros. († 258)
- Em Alcalá de Henares, na Hispânia Cartaginense, hoje na Espanha, os santos irmãos Justo e Pastor, mártires. († 304)
- Em Roma, junto de São Pedro, o sepultamento de Santo Hormisdas, papa, que, como bom promotor da paz, conseguiu que no Oriente fosse resolvido o cisma de Acácio e no Ocidente fossem respeitados pelos novos povos os direitos da Igreja. († 523)
- Em Savona, na Ligúria, região da Itália, o Beato Octaviano, bispo e irmão do papa Calisto II. († 1132)
- No território do Luxemburgo, o Beato Gecelino, eremita. († c. 1138)
- Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, o dia natal de São Domingos de Gusmão, presbítero. († 1221)
- Em Montevideu, no Uruguai, Santa Maria Francisca de Jesus (Ana Maria Rubatto), virgem, que, em Loano, cidade próxima de Savona, na Itália, fundou o Instituto das Irmãs Terciárias Capuchinhas. († 1904)
- Perto de Gandia, no território de Valença, na Espanha, o Beato Carlos López Vidal, mártir. († 1936)
- Em Roda-Holot, na Catalunha, também na Espanha, o Beato Adolfo Jaime (António Serra Hortal), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
- Em Talavera de la Reina, próximo de Toledo, também na Espanha, o Beato Saturnino Ortega Montealegre, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
- Perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Tadeu Dulny, mártir. († 1942)
Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- CNBB.or.br – Transfiguração do Senhor
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Bianca Vargas
Transfiguração de N. S. Jesus Cristo
Comem. litúrgica - 06 de agosto.
Também nesta data: Senhor B. Jesus de Iguape, Santos: Felicíssimo, Máximo e Agapito
A liturgia de hoje comemora a festa da Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dos Evangelistas é São Mateus que refere por minúcias esse fato admirável da vida de Nosso Senhor.
Os Santos Padres ocupam-se muito do mistério da Transfiguração de Nosso Senhor, principalmente São Crisóstomo, que escreveu coisas admiráveis sobre o mesmo assunto. O que se segue, são pensamentos daquele Santo Padre, como os propôs aos ouvintes, explicando o evangelho do dia de hoje.
Nosso Senhor, tendo falado muitas vezes da sua Paixão e Morte, profetizara aos Apóstolos perseguição e morte cruel; tendo-lhes dado mandamentos positivos e severos, quis mostrar-lhes a magnificência e glória com que voltará no fim do mundo, provar e revelar-lhes, já nesta vida sua majestade, para animá-los e confortá-los nas tristezas presentes e futuras.
São Mateus (cap. 17, 1-13) escreve, contando o fato da Transfiguração: "Seis dias depois, (isto é, depois da predição de sua Paixão e Morte) Jesus tomou a Pedro, Tiago e a João". Um outro Evangelista (Lucas 9, 28) diz: "Oito dias depois". Não há contradição entre os dois, porque este conta o dia em que Jesus cursou perante os Apóstolos e o dia em que subiu o monte Tabor, quando São Mateus conta apenas os dias que estão entre estes dois fatos. Reparamos também a modéstia de São Mateus, que menciona os Apóstolos que mais do que ele, foram honrados por Nosso Senhor. Nesse ponto, segue o exemplo de São João, que minuciosamente refere os elogios com que Jesus distinguiu a Pedro.
Jesus tomou os chefes dos Apóstolos e levou-os a um monte, a sós. E transfigurou-se diante deles. Resplandeceu-se-lhe o rosto como o sol, e os vestidos tornaram-se brancos como a neve. Por que motivo Nosso Senhor levou só estes três Apóstolos? Porque ocuparam um lugar saliente entre os demais. Pedro salientava-se pelo amor a Jesus; João era o mais querido de Nosso Senhor e Tiago por causa da resposta que juntamente com o irmão dera ao Divino Mestre: "Nós beberemos o cálice". E não só por causa desta resposta, como também em virtude das suas obras, que provaram a verdade daquela asserção. Era tão odiado pelos judeus, que Herodes, para ser-lhes agradável, o mandou matar. Por que razão, disse Nosso Senhor aos Apóstolos: "Em verdade vos digo: alguns de vós aqui presentes não verão a morte, enquanto não tiverem visto o Filho do Homem em sua glória?" (Mt. 16, 28). Com certeza para lhes estimular a curiosidade de ver aquela visão, da qual lhes falava e enchê-los do desejo de ver o Mestre rodeado da glória divina.
"Eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele". Por que apareceram essas figuras do Antigo testamento? Há diversas razões que explicam esta circunstância. A primeira é esta: Porque entre o povo dizia-se que Jesus era Elias, Jeremias ou um dos profetas do Antigo testamento, ficar-lhes-ia patente a grande diferença que existia entre o servo do Senhor, e que bem merecido fora o elogio que coube a São Pedro, por ter chamado Filho de Deus a Nosso Senhor. Segunda razão: Repetidas vezes inimigos de Nosso Senhor o acusavam de blasfêmias, da pretensão de dizer-se Filho de Deus" (Jo 9, 33). Estas acusações eram freqüentes e como proviessem de inveja, quis Nosso senhor mostrar que não transgredira a lei e nenhuma blasfêmia proferira, dizendo-se Filho de Deus. Para este fim, Jesus fez aparecer dois profetas de maior destaque. De Moisés era a lei, e não era admissível que justamente Moisés distinguisse com sua presença o transgressor da mesma que era Jesus Cristo, na opinião dos judeus. Elias, o grande zelador da honra de Deus, por seu turno, nunca teria honrado com sua presença a Jesus Cristo se este de fato não fosse o filho de deus. Um terceiro motivo seria este: Aparece um profeta que morreu e um outro que não sofreu a morte. Esta circunstância devia fazer compreender aos discípulos, que seu Mestre é o Senhor da vida e da morte, e seu reino é no céu e na terra. Um quarto motivo, o próprio Evangelista menciona: Para mostrar a glória da cruz e para animar os pobres Apóstolos, na triste previsão de sofrimentos. Os dois profetas falaram da glória, que na cruz seria manifesta, em Jerusalém; (Lc 9, 31), isto é, da sua Paixão e Morte.
Se Nosso Senhor levou consigo estes três Apóstolos, foi também porque deles havia de exigir uma virtude mais apurada que dos outros. "Quem quer seguir-me, tome a sua cruz e siga-me". Os dois profetas do Antigo Testamento eram homens que, pela lei de Deus e pelo bem do povo, estavam sempre prontos a deixar a vida. Ambos, Elias e Moisés, usaram da máxima franqueza na presença de tiranos, este diante do Faraó, aquele diante de Achab; ambos se empenharam em favor de homens rudes e ingratos; ambos foram quais vítimas de malícia daqueles, a que mais benefícios dispensaram; ambos trabalharam para exterminar a idolatria entre o povo. Tanto um como o outro desprezavam a riqueza. Moisés e Elias eram pobres e viviam num tempo, em que os grandes servidores de Deus não possuíam o dom de fazer grandes milagres. É verdade que Moisés dividiu as águas do mar; Pedro, porém, andou sobre as ondas, expulsou maus espíritos, curou muitos doentes e transformou a face da terra. É verdade que Elias ressuscitou um morto; os Apóstolos, porém, chamaram muitos mortos à vida, no tempo em que ainda não tinham recebido o Espírito Santo. Jesus Cristo faz aparecer estes dois profetas, para apresentá-los aos discípulos, como modelos de firmeza e constância; como Moisés devem ser mansos e humildes; iguais a Elias, deviam ser zelosos e incansáveis; como ambos, prudentes e circunspectos. Elias passou fome durante três anos, por amor ao povo. Moisés disse a deus: "Perdoai-lhes os pecados e exonerai-me ou se assim não quiserdes, extingui meu nome do vosso livro". Tudo isso Jesus faz lembrar aos Apóstolos mostrando-lhes, em misteriosa visão, a glória de Elias e Moisés.
Propondo-lhes Elias e Moisés como modelos, a imitação dos mesmos ainda não é o ideal, que Jesus Cristo quer ver nos Apóstolos. Quando estes disseram: "Senhor, se assim quiserdes, chamaremos fogo do céu, que destrua esta cidade", talvez assim falaram lembrando-se de Elias, que de tal forma procedeu. Jesus, porém, respondeu-lhes: "Não sabeis de que espírito sois". (Lc 9, 55). Queria assim ensinar-lhes, que é melhor sofrer uma injustiça, quando se perceberam graças maiores. Não quer isto dizer que Elias não fosse santo e perfeito. Elias vivera num outro tempo, em que a humanidade, atrasada ainda na cultura, carecia de meios educativos mais fortes. O campo de ação dos Apóstolos não devIa ser o Egito, a terra de Moisés, mas o mundo inteiro; não era ao Faraó que haviam de contradizer, mas aceitar a luta do demônio, o tirano da maldade, vencê-lo e desarmá-lo.
E não o conseguiram dividindo as águas do mar. A tarefa era, armando-se do ramo de Jessé, dividir as águas furiosas do oceano da impiedade. Reparemos bem as quantas coisas não amedrontaram os Apóstolos: a morte, privações e mil martírios não menos os intimidaram, que aos Judeus e o Mar Vermelho e as hostes de Faraó; mas Jesus, seu Mestre, levou-os a tal grau de perfeição que não hesitaram em aceitar tudo. Para torná-los capazes de uma missão tão difícil, apresentou-lhes os dois grandes heróis do Antigo Testamento.
"Senhor, bom é estarmos aqui", disse São Pedro a Jesus. Ouvindo as referências à Paixão e Morte do querido Mestre, o coração encheu-se de temor; mas desta vez, faltando-lhe a coragem de dizer: "Longe de ti estas coisas", formulou os receios nas palavras já mencionadas. O monte onde se achavam, bem longe de Jerusalém, já era a seu ver uma garantia; fazendo ainda três tendas para lá morar, dispensava perfeitamente a viagem a Jerusalém e removido o perigo do Mestre cair nas mãos dos inimigos. "Bom é estarmos aqui", com Elias, que chamou fogo sobre a montanha; com Moisés, que falou com Deus no cimo do monte - ninguém sabe que aqui estamos. Quem não descobre nestas palavras a profunda e sincera amizade de São Pedro ao Mestre? Os Evangelistas, referindo-se às palavras de São Pedro, dizem: "Não sabia o que falava, pois tão atônito de medo se achava" (Mc 9, 5 e Lc 9,33).
Falando ainda, eis que uma nuvem os envolveu. Não era noite, era dia claro. A luz, o esplendor assombrava-os e atônitos caíram de rosto por terra. Qual foi a atitude de Cristo? Nem ele, nem Elias, nem Moisés, disseram coisa alguma. Mas da nuvem saiu a voz daquele que é a Verdade. Por que da nuvem? Porque deus sempre fala da nuvem. "Rodeado está de nuvens e trevas" (Sal 96, 2). "O Filho do Homem vem entre as nuvens" (Dan 7, 13). Saindo a voz da nuvem, não lhes restava dúvida que era a voz de Deus.
E eis que uma uma voz do meio da nuvem disse: "Este é meu Filho muito amado, em quem me agradei; ouví-o". No monte Sinai Deus publicou ameaças contra o povo. Aqui se via uma nuvem branca e lúcida. Pedro tinha falado em três tendas. Deus, porém, mostrou uma única tenda, não feita por mão de homem; daí a circunstância da aparição de uma luz claríssima e a audição de uma voz. Para não deixar dúvida sobre a pessoa em questão, Elias e Moisés desapareceram e a voz disse: "Este é meu filho muito amado". Se é Ele o amado, o medo de Pedro é infundado. Embora já devesse estar convencido da divindade do Mestre, embora não tivesse dúvida da sua futura ressurreição, Pedro ainda é vacilante em sua fé. Ouvindo agora a voz confirmante do Eterno Pai, deviam desaparecer-lhe os temores e as dúvidas. Se Ele é o Filho muito amado, o Pai não o abandonará. É seu amado, não só por ser seu filho, mas também por Lhe ser igual. "Nele achei meu agrado", quer dizer, pois: Ele é meu agrado, minha alegria, porque, como Filho, é igual ao Pai, é regido pela mesma vontade, é um com ele eternamente. Ouví-o.
REFLEXÕES
Felizes os Apóstolos que foram achados dignos de ver o Divino Mestre com tanta glória e magnificência. Se quisermos, poderemos também ver o mesmo Jesus, não como os Apóstolos no monte Tabor, mas numa glória incomparavelmente maior - naquele dia em que virá com toda glória e majestade, rodeado dos Anjos e Santos do Céu. Todos os homens hão de ver como Ele virá sobre as nuvens. Julgando a todos dirá aos que se acharem à direita: "Vinde, benditos de meu Pai, pois eu estava faminto e vós me destes de comer" (Mt 25, 34). E aos outros dirá: "Muito bem, servo fiel e bom: pois que foste fiel em pouco, confiar-te-ei maiores bens; entra no gozo do contentamento do teu Senhor!" (Mt 25, 33). A outros, porém, dirá: "Afastai-vos de mim, malditos, e ide para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e seus anjos". E ainda: "Servo mau e preguiçoso" (Mt 25). E serão entregues aos algozes e, atados as mãos e os pés, atirados às trevas exteriores. Os justos, porém, fulgirão como o sol, ou mais do que ele. Aquele dia será o horror para os maus. Não carece de documentos, de provas, de testemunhas; o eterno e justo Juiz supre tudo isso. Ele é acusador, testemunha e lançador da sentença. tudo sabe, nada lhe é incógnito. Naquele dia não haverá ricos e pobres, fracos e poderosos, protegidos e protetores - persistirão somente os fatos em toda a nudez, em toda a realidade. As máscaras hão de cair, e a verdade aparecerá em toda a clareza.
Afastemos de nós as vestes imundas do pecado, armemo-nos com as armas da luz, pratiquemos o bem e a glória de Deus nos revestirá.
Fonte: Página Oriente em 2016
Transfiguração do Senhor
Local nascimento - Belém
Espiritualidade - A Transfiguração, que faz parte do mistério da salvação, é bastante merecedora de uma celebração litúrgica. Remonta ao século V, no Oriente. Era celebrada em diferentes datas, até que o papa Calisto III elevou a festa à comemoração de toda a Igreja universal. Esse episódio foi relatado pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas e nele estavam presentes os apóstolos Pedro, João e Tiago. Mateus conta que Jesus tomou os três e os levou para o alto monte, o monte Tabor, localizado no coração da Galiléia, e ali foi transfigurado. Seu rosto ficou iluminado como o sol e suas vestes resplandecentes. Com isso, Jesus quis manifestar aos discípulos que ele era realmente o Filho de Deus, enviado pelo Pai. Pela grande paz e espiritualidade que sentiram, os apóstolos quiseram permanecer no monte, mas Jesus ensinou-lhes que era necessário sofrer muitas perseguições para se entrar na Glória definitiva.
Local morte - Jerusalém
Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós.
Oração - Onipotente e Eterno Deus, que Vos dignastes mostrar a Vossos apóstolos a Glória de Vossa Majestade, concedei-me também a mim saber viver em austeridade e espírito combativo, para um dia ter a Graça de, Convosco, habitar na Pátria Eterna. Por Cristo Transfigurado, amém.
Outros Santos do dia - Outros santos do dia: Trasfiguração, Cremento(ab); Esózio; (bispo); Felecíssimo, Agapito, Genaro, Magno, Vicente e Estêvão(diác) (Márts); Jacó (er); Jordão justo e Pastor (Márts); Melásio(ab); Estápino(bispo)
Fonte: ASJ em 2015