Santa Helena, dedicou-se ao Cristianismo
Santa Helena, dedicou-se ao Cristianismo no tempo da liberdade religiosa
Nascida no ano de 255 em Bitínia, de família plebéia, no tempo
da juventude trabalhava numa pensão, até conhecer e casar-se com o oficial do
exército romano, chamado Constâncio Cloro.
Fruto do casamento de Helena foi Constantino, o futuro Imperador,
o qual tornou-se seu consolo quando Constâncio Cloro deixou-a para casar-se com
a princesa Teodora e governar o Império Romano. Diante do falecimento do
esposo, o filho que avançava na carreira militar substituiu o pai na função
imperial, e devido a vitória alcançada nas portas de Roma, tornou-se Imperador.
Aconteceu que Helena converteu-se ao Cristianismo, ou ainda
tenha sido convertida pelo filho que decidiu seguir Jesus e proclamar em 313 o
Édito de Milão, o qual deu liberdade à religião cristã, isto depois de vencer
uma terrível batalha a partir de uma visão da Cruz. Certeza é que no Império
Romano a fervorosa e religiosa Santa Helena foi quem encontrou a Cruz de Jesus
e ajudou a Igreja de Cristo, a qual saindo das catacumbas pôde evangelizar e
com o auxílio de Santa Helena construir basílicas nos lugares santos.
Faleceu em 327 ou 328 em Nicomédia, pouco depois de sua visita à
Terra Santa. Os seus restos foram transportados para Roma, onde se vê ainda
agora, no Vaticano, o sarcófago de pórfiro que os inclui.
Santa Helena, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2018
Santa Helena, mãe do imperador Constantino
Imperatriz (255- 329)
Origens
Santa Helena, de família plebeia e pagã, nasceu em meados do século III, provavelmente em Drepamin, na Bitínia, no Golfo da Nicomédia (hoje, Turquia); essa cidade, mais tarde, foi chamada Helenópolis, em sua honra, pelo seu filho e futuro imperador Constantino.
Segundo Santo Ambrósio, Helena exercia o cargo de “estabulária”, ou seja, a estalajadeira encarregada dos estábulos.
A modéstia e a delicadeza de Helena levaram o jovem oficial, Constâncio Cloro, a apaixonar-se por ela, apesar do seu nível social mais elevado. No entanto, quis casar-se com ela, levando-a consigo para Dardania, nos Bálcãs.
A jovem, que não tinha direito ao título honorífico do seu marido, foi uma esposa fiel. No ano 280, em Naisso, na Sérvia, deu à luz ao filho Constantino.
Fragilidades
Constâncio, esposo de Helena, consentiram-lhe obter, junto com Galério, o título de César (co-regente); mas era preciso ratificar a sua elevação pelo novo sistema político da Tetrarquia.
Por isso, os imperadores, Diocleciano e Maximiano, em 293, obrigaram-no a divorciar-se da sua esposa e de unir-se em matrimônio com a enteada do segundo, Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus, Helena foi obrigada a deixar sua família e seu filho.
Humildade na adversidade
Helena, se fez pequena, afastada da família e do filho, que até então havia educado com dedicação e amor, nunca desanimou; pelo contrário, permaneceu, humildemente, na sombra, enquanto Constantino foi elevado à corte de Diocleciano.
Conversão
Com a morte de Constâncio em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Não sabemos quando se fez cristã; se ela que influiu na conversão de Constantino ou se, como escreve Eusébio de Cesareia, foi ele quem a converteu a ela. Tornou-se uma cristã fervorosa e piedosa.
Tinha-lhe muito amor e não parou de encher de honras. Entre as suas primeiras medidas, o novo imperador mandou chamar imediatamente a sua mãe, Helena Flávia Júlia, a qual foi condecorada com o título de Augusta.
Virtude da Humildade
As honras jamais influenciaram seu coração, pelo contrário, estimularam a sua atenção inata para com o próximo, que se concretizou em dar esmolas, satisfazer as necessidades materiais dos pobres e libertar numerosas pessoas das prisões, das minas e do exílio.
Luminosa e contagiosa, a ponto de muitos perceberem a influência que teve na conversão do seu filho e na promulgação do Edito de Milão, em 313, que concedeu a liberdade de culto aos cristãos, após três séculos de perseguição.
Dizem que Helena participava das celebrações religiosas, usando roupas modestas, para se confundir com a multidão, e convidava os famintos para o almoço, servindo-os pessoalmente.
Cruz na Terra Santa
Em 326, um acontecimento perturbou a vida da família: Constantino mandou matar. Primeiro, seu filho Crispo, por instigação da madrasta, Fausta, sua segunda mulher, também suspeita de acometer a sua honra. Diante dessa tragédia, com 78 anos de idade, Helena manteve firme a sua fé fazendo uma peregrinação penitencial à Terra Santa.
Ali, mandou construir duas Basílicas: a da Natividade, em Belém, e a da Ascensão, no Monte das Oliveiras. Essa iniciativa inspirou Constantino a construir também a Basílica da Ressurreição.
No Gólgota, ao mandar destruir os edifícios pagãos, construídos pelos romanos, aconteceu uma prodigiosa descoberta da verdadeira Cruz: o cadáver de um homem, que jazia sobre o madeiro, encontrou milagrosamente a vida.
Os três cravos, que perfuraram o Corpo de Jesus, foram doados por Santa Helena para Constantino: um foi encastrado na Coroa de Ferro, conservado na Catedral de Monza, como lembrar que não existe soberano que não deve sucumbir à vontade de Deus. As preciosas relíquias estão guardadas, hoje, na Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém.
Páscoa
Santa Helena morreu em 329, aos 80 anos de idade, em um lugar não identificado. Ainda moribunda, foi assistida por seu filho, que, depois, levou seu corpo para a Via Labicana, em Roma, onde foi sepultado em um mausoléu em sua homenagem. Seu sarcófago de pórfiro, transportado ao Latrão, no século XI, hoje está conservado no Museu Vaticano.
Minha oração
“Querida Helena, que, por teu imenso amor ao catolicismo, influenciaste o teu filho, assim como também uma nação, ajudai as mães de todo o mundo a serem influenciadoras de suas famílias. Por Jesus Nosso Senhor. Amém!”
Santa Helena, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 18 de agosto
- Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, Santo Agapito, mártir. († data inc.)
- Em Útica, atualmente na Tunísia, os santos mártires da “Massa Cândida”. († s. III-IV)
- Em Mira, na Lícia, atualmente na Turquia, São Leão, mártir. († s. III-IV)
- Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Firmino, bispo. († s. IV)
- Em Arles, na Provença, na atual França, Santo Eónio, bispo, que defendeu os erros de Pelágio. († 502)
- Na Bitínia, na atual Turquia, o passamento de São Macário, hegúmeno do mosteiro de Pelecete. († 850)
- No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leonardo, abade, extraordinário homem de paz. († 1255)
- Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Reinaldo de Concorezzo, bispo, ilustre pelo seu zelo, prudência e caridade. († 1321)
- Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, a Beata Paula Montáldi, virgem, abadessa da Ordem das Clarissas.(† 1514)
- Na França, o Beato António Banassat, presbítero e mártir, um pároco que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi preso em ódio à fé cristã. († 1794)
- Em Valdemoro, na Espanha, o Beato Francisco Árias Martin, presbítero e mártir, um noviço da Ordem de São João de Deus. († 1936)
- Em Barbastro, na Espanha, os beatos Jaime Falgarona Vilanova e Atanásio Vidaurreta Labra, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e mártires na mesma perseguição. († 1936)
- Em Alcañiz, localidade da província de Teruel, Espanha, o Beato Martinho Martínez Pascual, presbítero e mártir. († 1936)
- Em Rafelbunyol, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Vicente Maria Izquierdo Alcón, presbítero. († 1936)
- Em Valdepeñas, os beatos mártires Félix González Bustos, Pedro Buitrago Morales e Justo Arévalo y Mora, presbíteros da diocese de Ciudad Real, e cinco religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs.(† 1936)
- Em La Tejera, na Espanha, os beatos Celestino José Alonso Villar, Gregório Díez Pérez e Tiago Franco Mayo, presbíteros, e Abílio Sáiz López, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires.(† 1936)
- Em Seo de Urgel, na Espanha, o Beato Jacob Samuel (José Henrique Chamayou Oulés), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir.(† 1936)
- Em San Boy de Llusanés,na Espanha, os beatos Honorato Alfredo (Agostinho Pedro Calvo), e Olegário Ângelo (Eudaldo Rodas Más), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. († 1936)
- Em Torrijos, na Espanha, o Beato Libério González Nombela, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
- Em Santiago do Chile, Santo Alberto Hurtado Cruchaga, presbítero da Companhia de Jesus. († 1952)
Fonte:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
https://santo.cancaonova.com/santo/santa-helena-mae-imperador-constantino/?sDia=18&sMes=08&sAno=2022
Santa Helena
Santa
Helena
Séculos III e IV
Flávia Júlia Helena, esse
era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia
Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem,
inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade
natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas
quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu
que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era
possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou
consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena,
que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino
mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e
tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de
Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro,
tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma,
recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior
adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.
Conta a história que, durante a batalha contra
Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que
tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa
no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". Imediatamente,
mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha.
Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer
perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo
qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título
de "Augusta".
Helena passou a dedicar-se à expansão da
evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às
custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos
templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras
de assistência aos pobres e doentes. Depois, apesar de idosa e cansada, foi em
peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá
supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares
santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até
hoje. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a
identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para
isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao
tocar aquela que era a verdadeira.
Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para
junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de
idade, num ano incerto entre 328 e 330. O culto a santa Helena, celebrado no
dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas
relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.
Fonte: Paulinas em 2013
Santa Helena
Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma
familia plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano Helena foi repudiada pelo
marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era
reconhecido o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebéia; sendo assim,
Helena era considerada simplemente concubina e tendo Constâncio Cloro recebido
o título de Augusto, com o colega Galério, foi obrigado a abandonar Helena,
embora conservando consigo o filho Constantino nascido da união deles no ano de
285. Quando seu pai faleceu, Constantino foi aclamado Augusto, em 306 em York,
pelas legiões Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido
título de Mulher Nobilíssima, tendo logo depois recebido o mais alto título de
Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, tornou-se
Imperador. Foi aí o início de pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz
com o cristianismo.
Por suas relações
com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo
atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena
nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou
fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção
de célebres basílicas nos lugares santos.
Mesmo com idade
avançada, foi a Palestina para seguie as escavações iniciadas em Jerusalém pelo
Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco
distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da
cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu
grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro
sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em
Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos
antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras
basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.
Santa Helena, rogai
por nós. Amém.
Fonte: Catolicanet em 2013
Santa Helena | |
Nascimento | No Século III |
Local nascimento | Bitínia |
Ordem | Mãe do Imperador Constantino |
Local vida | Roma |
Espiritualidade | Segundo a lei romana, um matrimônio não era reconhecido se celebrado entre um patrício e uma plebéia, e foi isso que aconteceu com Helena. Tendo se casado com um patrício, essa moça, vinda de família plebéia, foi considerada uma simples concubina. Quando seu marido, Constâncio Cloro, teve o título de Augusto, teve de abandoná-la, deixando-lhe uma criança nos braços. Foi através de Constantino, seu filho, que Helena pôde ter a honra mais desejada de sua vida: teve o título de Augusta, quando este se tornou Imperador de Roma. Constantino deu início a uma pacífica obra de reconstrução, que incluía a paz com o Cristianismo. Alguns atribuem a Constantino a conversão de sua mãe, enquanto outros dizem, ao contrário, que foi Helena quem o converteu, devido ao fervor religioso que lhe caracterizava a existência. Helena foi para as escavações do túmulo de Cristo e foi a responsável pela reinvenção, ou seja, o reencontro da cruz, em 326. Empolgada com a descoberta, reencontrou ainda a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar sobre o Monte das Oliveiras onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir aos céus. Em homenagem a ela, foi construída uma basílica no Monte das Oliveiras com o nome de Helena. |
Local morte | Roma |
Morte | No ano de 329 |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ó Deus, que concedestes a Santa Helena, mãe de Constantino, Imperador de Roma, a graça da piedade cristã e das resolutas atividades em pról da Verdade Histórica da fé, dai-me, a mim também, ser sempre ativo e trabalhador pela causa do Evangelho. Santa Helena, rogai por nós. |
Devoção | A Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo |
Padroeiro | Dos abandonados |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Agapito (Mártir) Alípio, Helena, Eônio (bispo); Hermas, Serapião e Polieno, Ermin, Fialâcia, Ticiana, Eliana, e marciana (Márts); Firmino (bispo); Floro, Lauro, Próculo e Máximo (Márts); Frambaldo (ab). Franco, Jorge, João e Crispo (Márts); Leão e Juliana, Marão(Márts); Milo, Projetício, Rústico (bispo); Beatriz da Silva (fund.). Fonte: ASJ em 2013 |
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