São Domingos de Gusmão, homem de oração
São Domingos não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho
Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.
Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia.
No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora.
São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2019
São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores
[1170 -1221]
Origens
São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha. Pertencia a uma família nobre, católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. Na sua família havia um tio sacerdote. Assim, a vontade de evangelizar já estava presente desde a infância.
O chamado
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas, aos 24 anos, o chamado ao sacerdócio foi maior e Domingos começou a fazer parte dos Canônicos da Catedral de Osma, a pedido do Bispo Diego. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé.
Luta contra a heresia
Durante a Idade Média havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, no sul da França. O Papa Inocêncio III enviou Domingos e Dom Diego para enfrentar os Albigenses e propagar o Evangelho. Porém com a morte repentina de Diego, Domingos de Gusmão permaneceu sozinho na missão.
Fundador da Ordem dos Frades Predicadores
Em 1215, Domingos fundou uma Ordem que oferecia uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Em 22 de dezembro de 1217, Papa Honório III emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de “Ordem dos Frades Pregadores”. Eles foram conhecidos como como homens sábios, pobres e austeros.
Páscoa
São Domingos de Gusmão morreu em 6 de agosto de 1221, com 51 anos, no Convento de Bolonha.
Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, que o havia conhecido pessoalmente, após 13 anos da sua morte.
Minha oração
“São Domingos de Gusmão, santo mestre, ajuda-me a sempre a espalhar a verdade de Cristo e lutar contra todo tipo de blasfêmia e descrença. Amém.”
São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 08 de agosto:
- Em Albano, na Via Ápia, os santos Segundo, Carpóforo, Vitorino e Severiano, mártires. († s. III f.-IV in.)
- Em Roma, os santos Ciríaco, Largo, Crescenciano, Mémia, Juliana e Esmeraldo, mártires. († s. IV in.)
- Em Tarso, na Cilícia, na atual Turquia, a paixão de São Marinho. († c. 303-311)
- Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Eusébio, bispo. († c. 462)
- Em Vienne, na Gália Lionense, hoje na França, São Severo, presbítero. († c. s. V)
- Em Bordéus, na Aquitânia, também na atual França, São Múmulo, abade de Fleury. († 678)
- Em Cízico, na atual Turquia, Santo Emiliano, bispo. († s. IX)
- No mosteiro de Götweig, na Áustria, Santo Altmano, bispo de Passau. († 1091)
- Em Gallese, na Toscana, região da Itália, São Famião, eremita. († c. 1150)
- Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Felton, mártir. († 1570)
- Em York, também na Inglaterra, o Beato João Fingley, presbítero e mártir. († 1586)
- Em Xixiaodun, no Hebei, província da China, São Paulo Ke Tingzhu, mártir. († 1900)
- Em Zamora, na Espanha, Santa Bonifácia Rodríguez de Castro, virgem. († 1905)
- Em Sydney, na Austrália, Santa Maria da Cruz, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs de São José e do Sagrado Coração. († 1909)
- Em Póggio a Caiano, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Margarida, virgem, que fundou o Instituto Franciscano das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração. († 1921)
- No lugar chamado El Saler, perto de Valência, na Espanha, o Beato António Silvestre Moya, presbítero e mártir. († 1936)
- Em Valência, também na Espanha, as beatas Maria do Menino Jesus e companheiras, virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires. († 1936)
- Em San Andréu de Palomar, na Catalunha, também na Espanha, o Beato Antero Mateo Garcia, pai de família e mártir. († 1936)
- Em Villat de Olalla, também na Espanha, os beatos e mártires Cruz Laplana y Laguna, bispo de Cuenca e Fernando Español Berdié, presbítero da mesma diocese. († 1936)
- Em Traverseras, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Dionísio Luís e Leonardo José, religiosos. († 1936)
- Em Fuente el Fresno, também na Espanha, o Beato Filipe José, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. († 1936)
- Em Vallirana, localidade da província de Barcelona, também Espanha, as beatas Maria do Carmo Zaragoza Zaragoza e Maria Rosa Adrover Marti, virgens da Congregação das Dominicanas de Santa Catarina de Sena e mártires. († 1936)
- Em Madrid, também na Espanha, o Beato Nicolau de la Torre Merino, religioso da Sociedade Salesiana e mártir. († 1936)
- Em Gusen, localidade da Alemanha, o Beato Vladimiro Laskowski, presbítero e mártir.
Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
– Produção e edição: Bianca Vargas
São Domingos de Gusmão
São Domingos de Gusmão
1170-1221
Fundou a Ordem dos frades
Predicadores ou Dominicanos
"Irmãos Pregadores"
Domingos nasceu em 24 de
junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha.
Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram
Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se
sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi
beatificado pela Igreja.
Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o
mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para
homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez
uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia
ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para
a Igreja Católica.
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma
pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade
onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto,
inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo"
e com ele alimentar os pobres e doentes.
Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado,
recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se
distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o
rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para
representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.
Durante a Idade Média, período em que viveu, havia
a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa
Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a
fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina
desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez
com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da
verdadeira Palavra de Deus.
Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos
fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens
que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos
narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para
Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da
conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são
tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão
através dos tempos.
A santidade de Domingos ganhava cada vez mais
fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi
assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual
fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.
Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos
decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã
e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo
ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano
seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva,
dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles
passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como
características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.
Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para
dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas
principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris.
Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido
desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros
capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da
Ordem.
No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e
um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe
dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi
sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como
Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.
Fonte: Paulinas em 2014
São Domingos de Gusmão
São Domingos de Gusmão
Apóstolo do Rosário
FUNDADOR DA ORDEM DOS PREGADORES (DOMINICANOS) - OP
Comemoração litúrgica: 8 de agosto
Também nesta data: Santo Emiliano e São Miro
Domingos (ou Dominique) nasceu no ano de 1170, em Caleruega, pequena localidade na Velha Castelha. O pai, Félix de Gusmão, pertencia a uma família de alta linhagem na Espanha; a mãe era Joana de Aza. Antes de Domingos nascer, sua mãe, em sonho misterioso, viu um cão que trazia na boca uma tocha acesa, de que irradiava luz sobre o mundo inteiro. Efetivamente, São Domingos veio a ser uma luz extraordinária de caridade e de zelo apostólico, que dissipou grande parte das trevas das heresias e restabeleceu a verdade em milhares de corações vacilantes. Domingos, foi o nome dado à criança, devido à uma devoção que a mãe do santo tinha com São Domingos de Silos, do qual um dia teve uma aparição, comunicando-lhe os planos divinos em referência ao recém-nascido. A esse aviso extraordinário, os pais corresponderam com esmerada atenção na educação do filho. Domingos, pequeno ainda, deu provas de inclinação declaradíssima às coisas de Deus.
Seis anos contava o menino, quando os pais o confiaram à direção de um tio, reitor de uma igreja em Gumyel. Sete anos passou Domingos na escola daquele sacerdote, aprendendo, além das primeiras letras, como sejam, acolitar, enfeitar os altares e cantar no coro. Terminado este curso prático, transferiu-se para Valência, cidade episcopal no reino de Leon, onde existia uma universidade que mais tarde, em 1217, passou para Salamanca.
Durante o tempo dos estudos em Valência, isto é, durante seis anos, dedicou-se à arte retórica, além da filosofia e teologia. Acompanharam-lhe os trabalhos científicos às práticas da piedade, inclusive, severas penitências. Retraído por completo do mundo, visitava somente os pobres e doentes, protegia as viúvas e órfãos. Por ocasião de uma grande fome, vendeu os livros para poder socorrer os necessitados. Certa vez, ofereceu sua própria pessoa para resgatar um jovem que caira nas mãos dos mouros.
A caridade de Domingos, não satisfeita com as obras corporais de misericórdia, estendia-se principalmente às necessidades espirituais do próximo. Para este fim, desenvolveu um zelo extraordinário, como pregador. O primeiro fruto deste labor apostólico, foi a conversão do amigo e companheiro dos estudos, Conrado, que mais tarde entrou para a ordem de cister, elevado posteriormente à dignidade de Cardeal da Santa Igreja.
Domingos contava apenas vinte e quatro anos e era considerado um dos mais competentes mestres da vida interior. Dom Diego de Asebes, bispo de Osma, conhecendo os brilhantes dotes de Domingos, convidou-o a incorporar-se ao cabido da diocese, esperando desta aquisição uma reforma salutar do clero. O prelado não se viu iludido nas suas previsões. Domingos em pouco tempo, foi objeto da admiração de todos, como modelo exemplaríssimo em todas as virtudes cristãs.
Como cônego de Osma, Domingos percorreu diversas províncias da Espanha, pregando por toda a parte a palavra de Deus, pela conversão dos pecadores, cristãos e maometanos. Uma das conversões mais sensacionais que Deus operou por intermédio de Domingos foi a de Reiniers, célebre heresiarca, que mais tarde tomou o hábito dos frades dominicanos.
Domingos não era ainda sacerdote. Do bispo de Osma recebeu a unção sacerdotal, continuando depois a missão apostólica de pregador. Quando em 1224, por ordem do rei Afonso de Castelha, o bispo de Osma foi à França na qualidade de embaixador real, a fim de tratar dos negócios matrimoniais do príncipe herdeiro Fernando, com a princesa de Lussignan, Domingos acompanhou-o. Na província de Languedoc, puderam de perto observar as horríveis devastações feitas pelos albingenses. Numa segunda viagem que empreenderam, cujo fim era buscar a princesa e entregá-la ao esposo, tiveram o grande desgosto de não a encontrar entre os vivos. Chegaram ainda a tempo de assistir-lhe ao enterro.
Preferiram, então, ficar na França, para dedicar-se à campanha contra os hereges. O bispo Diego, com o consentimento do Papa, ficou três anos na província de Languedoc. Passado este tempo, voltou à diocese.
A São Domingos, que foi nomeado superior da Missão, associaram-se doze abades cistercienses. Pouco tempo, porém, durou o trabalho coletivo. Dom Diego voltou à Espanha, os cistercienses retiraram-se para os seus claustros e o próprio Legado pontifício abandonou o solo francês.
Domingos não desanimou apesar da missão ter-se-lhe tornado dificílima e perigosa. Com mais oito companheiros que lhe foram mandados, continuou os trabalhos apostólicos. A inconstância, porém, que encontrou nos coadjutores, fez nele amadurecer a idéia de fundar uma nova Ordem, cujos membros, por um voto, se dedicassem à obra da pregação. Os primeiros que se lhe associaram foram Guilherme de Clairel e Domingos, o Espanhol. Em 1215 a nova comunidade contava já dezesseis religiosos, com seis espanhóis, oito franceses, um inglês e um português. Para assegurar-se da aprovação pontifícia, Domingos em companhia do bispo de Toulouse foi à Roma e apresentou-se ao Papa Inocêncio III. Coincidiu ele chegar à capital da Cristandade na abertura do Concílio de Latrão. Opinaram os padres que em vez de aprovar as regras de novas ordens, devia o Concílio dirigir a atenção para as Ordens já existentes e aperfeiçoar-lhes as constituições. Inocêncio III, baseando-se nestas decisões, negou-se, por diversas vezes, em dar aprovação à regra da Ordem fundada por Domingos. Aconteceu, porém, que o Papa teve uma visão, quase idêntica à que lhe fez aprovar a Ordem de São Francisco de Assis, em 1209. Não querendo contrariar a obra do santo homem, deu consentimento à fundação da Ordem, prometendo a Domingos expedir a bula, logo que este tivesse adotado uma regra de ordem já aprovada pela Igreja. Domingos decidiu-se em favor da regra de Santo Agostinho, à qual acrescentou mais algumas constituições, como por exemplo, o silêncio, o jejum e a pobreza.
Quando Domingos, pela segunda vez chegou à Roma, já não encontrou o Papa Inocêncio III, mas o sucessor deste, Honório III. Contrariamente ao que receava, obteve a aprovação da ordem, que veio a ser chamada Ordem dos Pregadores. Nomeado o primeiro superior, fez a profissão nas mãos do Papa.
Graças à generosidade do bispo de Toulouse e do conde Simão de Montfort, Domingos pode construir o primeiro convento em Toulouse. O número dos religiosos crescera consideravelmente, de modo que Domingos pode introduzir em a novel comunidade e regra recém-aprovada.
Pouco tempo depois, Domingos voltou à Roma e fundou diversos conventos na Itália. Em Roma, conheceu São Francisco de Assis, a quem se ligou em íntima amizade. Em 1218 foi a Bolonha fundar um convento, perto da Igreja de Nossa Senhora de Mascarella. Um ano depois, teve Domingos a satisfação de fundar outro na mesma cidade, sendo que este, tempos depois, veio a ser um dos mais importantes da Ordem na Itália.
O exemplo de São Francisco de Assis e o admirável desenvolvimento da Ordem por ele fundada, influiu grandemente no espírito de são Domingos. Como o Patriarca de Assis, introduziu S. Domingos na sua ordem o voto de pobreza em todo o rigor.
São Domingos convocou três capítulos gerais e teve o prazer de ver a Ordem se estabelecer na Espanha, em Toulouse, na Provença e na França toda. Conventos surgiram na Itália, Alemanha e Inglaterra. O próprio fundador mandou emissários à Irlanda, Noruega, Ásia e Palestina.
São Domingos morreu no dia 06 de agosto de 1221, na idade de 51 anos. Numerosos milagres por seu intermédio Deus se dignou de fazer. O Papa Gregório IX inseriu-lhe o nome no catálogo dos Santo, em 23 de julho de 1234. Muito concorreu para o culto de S. Domingos na Igreja Católica, a devoção do Santíssimo Rosário, de quem era grande Apóstolo.
A Ordem dos pregadores deu à Igreja, muitos Santos, entre estes o grande São Tomás de Aquino, Santo Alberto Magno, Santa Catarina de Siena, São Vicente Ferrer, o Papa Pio V.
Reflexões
As grandes virtudes que admiramos em S. Domingos devem ser para nós incentivos de imitá-lo. A virtude que mais caracteriza a vida desse grande santo é o zelo, não só de preservar a alma de todo o pecado, como também salvar a alma do próximo. Vendo uma alma em perigo de perder-se, era para Domingos uma preocupação séria.
Se tivéssemos um pouco desse zelo apostólico a miséria espiritual do próximo não nos deixaria tão indiferentes. Antes de tudo, porém, devemos cuidar da nossa própria alma. Nossa alma é imortal, destinada a gozar da eterna felicidade em Deus. Se não alcançar esta felicidade terá por sorte o desespero eterno. Os anos que vivemos aqui na terra são o começo da vida espiritual na eternidade. Se nossa alma é eterna e imortal, nossa felicidade não pode estar baseada nos bens deste mundo, que hoje existem e amanhã nenhum valor terão.
No dia em que nosso corpo for levado para o repouso eterno, o mundo perderá para nós toda a importância e bem depressa, será apagada a memória da nossa existência. Riqueza, honra, elogios, calúnias e escárnios – tudo passa, mas a alma ainda existirá! Tolice é, pois, dar ao mundo uma importância que não tem; prestar-lhe honras e atenções que não merece. A alma é que merece todo o nosso cuidado. O mundo passa, a alma fica. Servir a Deus e tratar de santificar-se é o verdadeiro fim do homem na terra. Tolo é aquele que põe em jogo a eternidade; tolo é aquele que cuida de tudo, menos da eternidade. Se os santos pudessem ter um pesar, seria sem dúvida, o de não ter aproveitado ainda melhor o tempo da vida aqui na terra para servir a Deus. Entra, sem demora, nas pegadas dos santos e põe tua vida toda inteiramente ao serviço de Jesus Cristo.
Fonte: Página
Oriente em 2014
São Domingos
Nascimento | No ano 1170 |
Local nascimento | Caleruega, na Castela velha |
Ordem | Dominicana - Fundador |
Local vida | Bolonha |
Espiritualidade | Domingos, contemporâneo de Francisco de Assis, nasceu em Castela Velha, e morreu em 6 de agosto de 1221. Os pontos mais exaltados da sua Ordem são como premissa indispensável ao dever apologético dos frades pregadores. Distinguia-se por sua retidão, zelo, pontualidade das funções e espírito de sacrifício. Sua única riqueza eram os livros, e mesmo assim vendeu todos um dia para comprar comida e distribuir aos pobres. A grande mudança em sua vida se deu quando foi ter contato com um grupo de hereges, que eram numerosos em Languedoc. Lá, os missionários cistercienses foram recebidos com desprezo: Eis, a cavalo, os ministros de um Deus que anda a pé. Foi então que surgiu a idéia de fundar uma ordem de frades pobres e estudiosos, para que pudessem pregar a doutrina cristã não só nas palavras como também com o exemplo de sua vida, sem as suspeitas de interesses materiais. Estava sempre disposto a falar de Deus a qualquer um que encontrasse. São Domingos foi, sem dúvida, um dos grandes inovadores da vida religiosa no século XIII, procurando uma nova forma de estar presente no mundo em transformação e responder aos desafios de sua época. |
Local morte | Bolonha |
Morte | 06 de Agosto de 1251 ao 53 anos de idade |
Fonte informação | Webcatolica |
Oração | Arauto do Evangelho, sublime pregador, Domingos traz no nome o Dia do Senhor. Qual lírio de pureza, só teve uma paixão: levar, aos que se perdem, a luz da salvação. Seus filhos nos envia, por eles nos conduz; as chamas da verdade espalham sua luz. Maria ele coroa com rosas de oração; por toda a terra ecoa, do anjo, a saudação. Com lágrimas e preces pediu por todos nós. Que Deus, que é uno e trino, atenda à sua voz. |
Padroeiro | Pregadores e Oradores |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Domingos de Gusmão(fund); Ciríaco(diác),Largo Esmaragdo, Marino, Eleutério, Leônidas,Hormisdas(Márts); Emitiano, Mirão(bs); Severo(pb); Termácio, Gervásio e Gedeão,Caetano (presb) Fonte: ASJ em 2014 |
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