Para todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: “Você é bonita como uma rosa!”.
Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: “Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência”.
A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: “O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto”.
Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: “Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco”.
Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.
Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2022
Santa Rosa de Lima, Terciária Dominicana
Origens
Santa Rosa de Lima, antes Isabel, nasceu em Lima em 1586. Era a décima de treze filhos da família Flores de Oliva, nobre espanhola, transferida para o Peru. A sua ama, Mariana, de origem indígena, deu-lhe o nome de Rosa, pela incrível beleza que a caracterizava.
Depois, este nome foi confirmado na Crisma, e quando, aos vinte e três anos, recebeu o hábito religioso da Ordem Terceira Dominicana, seu modelo de vida foi Santa Catarina de Sena. Ao nome Rosa foi acrescentado também o “de Santa Maria”, como expressão do seu tenro amor, que sempre nutria pela Virgem. Recorria a Mãe de Deus, a todo instante, para pedir proteção.
Vida
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo.
Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, como exemplo de vida Santa Catarina de Sena.
Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.
Fragilidade
Rosa conheceu a pobreza quando a sua família caiu na miséria, por falência nos negócios paternos; trabalhou, arduamente, como doméstica, na horta e como bordadeira, até altas horas da noite; quando fazia entrega nas casas dos seus fregueses, aproveitava para levar a Palavra de Cristo e o seu anseio pelo bem e pela justiça, que, na sociedade peruana da época — espezinhada pela Espanha colonizadora —, parecia totalmente ofuscada.
Na casa paterna, criou uma espécie de asilo para os necessitados, onde dava assistência às crianças e aos idosos abandonados, sobretudo de origem indígena.
Clausura
Desde pequena, Rosa desejava consagrar-se a Deus com a vida claustral, permanecendo “virgem no mundo”; como Terciária Dominicana, trancou-se em uma cela de poucos metros quadrados, construída no jardim da casa paterna, da qual saía apenas para a função religiosa; ali, transcorria grande parte dos dias, dedicando-se à oração e em íntima comunhão com o Senhor.
Visões
Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo o mistério. Além disso, Rosa reviveu, na sua carne, a Paixão de Jesus, por duas intenções: a conversão dos espanhóis e a evangelização dos índios.
Quando ainda era viva, Rosa foi examinada por uma Comissão mista de religiosos e cientistas, que julgou as suas experiências místicas como verdadeiros “dons da graça”; tanto é verdade que, quando ela morreu, pela enorme multidão que participou do seu enterro, já era considerada Santa.
Páscoa
Rosa faleceu só depois de renovar seus Votos religiosos, repetindo várias vezes: “Jesus, permanecei comigo!”. Transcorria o dia 23 de agosto de 1617.
Após a sua morte, quando seu corpo foi trasladado para a Capela do Rosário, Nossa Senhora sorriu-lhe pela última vez, daquela estátua, diante da qual a Santa havia rezado tantas vezes. Ao ver o ocorrido, a multidão presente gritou: “milagre”!
Primeira Santa da América
Santa Rosa de Lima foi a primeira mulher a ser canonizada na América. Ela é Padroeira do Peru, da América Latina, das Índias e das Filipinas. É invocada também como protetora dos floricultores e jardineiros, contra as erupções vulcânicas e ainda em casos de feridas ou de brigas familiares.
Via de Santificação
Em 1668, Rosa de Lima foi beatificada pelo Papa Clemente IX e canonizada três anos depois.
Padroeira
Foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais. A festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a Santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.
Minha oração
“Ó Santa padroeira da América Latina, cuidai deste povo tão sofrido e necessitado. Amparai os doentes, concedei as necessidades dos que são excluídos e marginalizados, consolai os idosos, iluminai os políticos. Que a nossa região seja curada dos problemas sociais. A ti clamamos nossa santa padroeira. Amém!”
Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 23 de agosto
1 - Comemoração de São Zaqueu, bispo, que, segundo a tradição, foi o quarto bispo, depois do apóstolo São Tiago, a dirigir a Igreja de Jerusalém. († s. II)
2 - Em Roma, no cemitério de São Lourenço, junto à Via Tiburtina, os santos Abúndio e Ireneu, mártires. († data inc.)
3 - Em Óstia, no Lácio, região da Itália, os santos Ciríaco e Arquelau, mártires. († data inc.)
4 - Em Sistov, na Mésia Inferior, hoje na Roménia, São Lopo, mártir, que, segundo a tradição, alcançou a liberdade de Cristo, sofrendo o martírio ao fio da espada. († data inc.)
5 - Em Egeia, na Cilícia, hoje na Turquia, os santos mártires Cláudio, Astério e Neon, irmãos. († 303)
6 - Em Autun, na Gália Lionense, na atual França, São Flaviano, bispo, que resplandeceu no tempo do rei Clodoveu. († s. V-VI)
7 - Em Londonderry, na Irlanda, Santo Eugénio, primeiro bispo de Ardstraw. († s. VI)
8 - No mosteiro de São Filipe, próximo de Locros, na Calábria Inferior, região da Itália, Santo António de Gerace, eremita. († s. X)
9 - Na França, o Beato João Bourdon (Protásio de Séez), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir. († 1794)
10 - Em Tabernes de Valldigna, na Espanha, os beatos mártires Constantino Carbonell Sempere, presbítero, Pedro Gelabert Amer e Raimundo Grimaltós Monllor, religiosos da Companhia de Jesus. († 1936)
11 - Em Vallbona, na província de Valência, os beatos mártires Florentino Pérez Romero, presbítero, e Urbano Gil Sáez, religioso, da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores. († 1936)
12 - Em Silla, povoação da mesma província de Valência, o Beato João Maria da Cruz (Mariano Garcia Méndez), presbítero da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus e mártir. († 1936)
13 - Em Puzol, as beatas Rosária de Soano (Petra Maria Vitória Quintana Argos) e Serafina de Ochovi (Manuela Justa Fernández Ibero), virgens da Congregação das Terciárias Capuchinhas da Sagrada Família e mártires.(† 1936)
14 - Em Valderrobles, na Espanha, os beatos Eliseu Vicente (Vicente Alberich Lluch) e Valeriano Luís (Nicolau Alberich Lluch), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. († 1936)
15 - No campo de concentração de Dachau, na Alemanha, o Beato Francisco Dachtera, presbítero e mártir.(† 1944)
Fonte:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Arquisp.org.br
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Santa Rosa de Lima
Santa Rosa de Lima
1586-1617
Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.
Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.
Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos trinta e um anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois, dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.
Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.
Fonte: Paulinas em 2013
Santa Rosa de Lima
Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Seus pais eram espanhóis, que haviam mudando-se para a rica colônia do Peru. O nome Rosa, foi um apelido posto pela empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!
Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de emitir os votos religiosos em casa, como terciária dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contato com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.
Todo ano, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exatamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.
Santa Rosa de Lima, rogai por nós.
Fonte: Catolicanet em 2013
Santa Rosa de Lima, Virgem (festa Universal)
Nasceu em Lima, Peru, em 1586. Foi a primeira Santa canonizada do Novo Mundo. Embora batizada com o nome da Isabel, era normalmente chamada de Rosa e esse foi o nome imposto na Confirmação pelo arcebispo de Lima, Santo Toribio.
Rosa tinha a Santa Catarina de Sena como modelo. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.
Ingressou para terceira ordem do São Domingos e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.
Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.
Seu amor pelo Senhor era tanto que quando falava dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.
Tempos depois, uma comissão de médicos e sacerdotes examinou à Santa e concluíram que suas experiências eram realmente sobrenaturais. O modo de vida e as práticas ascéticas da Santa Rosa de Lima só convêm a almas chamadas uma vocação muito particular. O mais admirável em Santa Rosa foi seu grande espírito de santidade heróica, porque todos os Santos quer seja no mundo, no deserto ou no claustro, possuem o traço comum de ter tratado de viver para Deus em cada instante. Quem tem a intenção pura de cumprir em tudo a vontade de Deus, poderá lhe servir com plenitude em tudo o que fizer.
Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, aos 31 anos de idade. O Papa Clemente X a canonizou em 1671.
Santa Rosa de Lima
Nascimento | No ano de 1586 |
Local nascimento | Lima - Peru |
Ordem | Terceira Dominicana |
Local vida | Peru |
Espiritualidade | É a primeira santa do Novo Mundo. Seu nome era Isabel Flores y Oliva, mas era chamada de Rosa por causa de sua extraordinária beleza. Filha de pais espanhóis arruinados, desde cedo Rosa conheceu as dificuldades da luta pela sobrevivência, trabalhando no campo e costurando até altas horas. Aos 20 anos, ingressou na Ordem e levou uma vida de total abandono à vontade de Deus. Obteve a licença de emitir os votos religiosos em casa, como terciária dominicana. Construiu no fundo de sua casa uma pequena cela, vivendo em profundo contato com Deus e alcançando, assim, um alto grau de vida contemplativa e experiência mística. Distinguiu-se por sua grande caridade com os índios e negros. Morreu aos 31 anos, depois de grave enfermidade, no dia 24 de agosto de 1617, conforme havia previsto. |
Local morte | Peru |
Morte | 24 agosto de 1617, aos 31 anos |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Concedei-nos, Ó Deus onipotente, sermos sempre fiéis apóstolos de Vossa imensa Misericórdia. Concedei-nos, por intercessão de Santa Rosa de Lima, o Dom da humildade e da perseverança final. Santa Rosa de Lima, rogai por nós. |
Devoção | À vida contemplativa, caridade com índios e negros |
Padroeiro | Das flores, Peru, América Latina e Ilhas Filipinas |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Filipe, Benício (cf); Ciríaco, Máximo, Arquelau (Márts); Flaviano e Zaqueu (bispo); Restituto, Donato, Valeriano, Frutuosa, Cláudia, Astério, Neão, Apolinário, Minervo, Eleazar, Lobo, (Márts). Fonte: ASJ em 2016 |
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