quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) - 09 de Agosto





Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das “Patronas da Europa”
A santa de hoje também é conhecida pelo nome de Santa Edith Stein. Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das “Patronas da Europa”. Beatificada a 1 de Maio de 1987, acabou sendo canonizada 11 anos depois, a 11 de Outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II.
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau (Alemanha), a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o “Dia da Expiação”, a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predileção por esta filha. O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: “Com plena consciência e por livre eleição”, ela afirma mais tarde. Edith dedica-se então a uma vida de estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia. Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Edith lê o livro durante toda a noite. “Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade”, declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e no dia 02 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo Bispo de Espira. Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha.
Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nesta altura: “Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo”. E no dia 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Após cinco anos, faz a sua profissão perpétua. Da Alemanha, Edith é transferida para a Holanda juntamente com sua irmã Rosa, que também é batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento. Neste período do regime nazista, os Bispos católicos dos Países Baixos fazem um comunicado contra as deportações dos judeus. Em represália a este comunicado, a Gestapo invade o convento na Holanda e prendem Edith e sua irmã. Ambas são levadas para o campo de concentração de Westerbork. No dia 07 de Agosto, ela parte para Auschwitz, ao lado de sua irmã e um grupo de 985 judeus. Por fim, no dia 09 de Agosto, a Irmã Teresa Benedita da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás e depois tem seu corpo queimado. Assim, através do martírio, Santa Teresa Benedita da Cruz, recebe a coroa da glória eterna no Céu..
Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-teresa-benedita-da-cruz-edith-stein/

Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)


Santa Edith Stein
ou Tereza Benedita da Cruz
1891-1942
Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.
Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX.
Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.
Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.
Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.
A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente.
Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais.
No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.
A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena.
Fonte: Paulinas e Catolicanet em 2103
Santa Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein

Nascimento12/12/1891
Local nascimentoBreslavia, Polônia
OrdemCarmelita Descalça
Local vidaColônia, Alemanha
EspiritualidadeQuanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo (Gálatas 6,14a). Estas palavras marcaram a vida de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), filha de Israel, filha da Igreja, monja carmelita descalça e mártir, que soube, magnificamente, aprender "aos pés" de Jesus Crucificado, a sublime "Ciência da Cruz", e vivê-la até o sacrifício da própria vida, por amor a Deus e ao próximo. Edith Stein nasceu em 12/12/1891 em Breslavia, última de 11 filhos. O pai morreu quando ainda ela não tinha dois anos. Durante a sua vida deslocou-se por vários lugares. Mas, o mais significativo foi o seu itinerário interior na busca da verdade. Mesmo sendo judia, com o tempo perdeu a fé em Deus e parou de orar. Mulher inteligente e estudiosa, muito interessou-se pela filosofia. Estudou com o filósofo Edmund Husserl, que foi seu professor. Tornou-se filósofa. O encontro com o filósofo Max Sceler levou-a ao interesse pelo Catolicismo. Também estudou enfermagem e prestou serviço num hospital militar austríaco durante a I Guerra Mundial. Edith frequentou sinagogas e igrejas protestantes. Mas, Aquele que é a Verdade, na Sua Providência tudo dispunha para atraí-la para si. A leitura do Novo Testamento, do livro dos "Exercícios Espirituais" de Santo Inácio de Loyola, da Autobiografia de Santa Teresa de Jesus e outros fatores, ajudaram-na a converter-se a Cristo. Foi batizada em 01/01/1922. Depois da conversão quis entrar no Carmelo, mas não o pôde de imediato. Trabalhou como professora, conferencista, tradutora e escritora. Mesmo antes de entrar no Carmelo, fez os votos de Castidade, Pobreza e Obediência. Tendo encontrado a Verdade que é Deus, quis ser seu instrumento para conduzir as pessoas a Ele. Em 14/10/1933 entrou no Mosteiro Carmelita de Colônia (Alemanha). Em 14/04/1934 assumiu o nome de Irmã Teresa Benedita da Cruz. Fez a 1ª Profissão Religiosa em 21/04/1935 e os Votos Perpétuos em 21/04/1938. Por causa do ódio nazista contra os hebreus, foi levada em 1938 para o Mosteiro Carmelita de Echt, na Holanda, para estar mais segura. Ela estava abandonada em Deus e aberta para aceitar a própria morte que se aproximava. Também nos mosteiros escreveu obras literárias, como a famosa obra Scientia Crucis ("A Ciência da Cruz"). Em 02/08/1942 foi presa, no convento, pelos nazistas, que a levaram, junto com a sua irmã de sangue, Rosa (que tinha se tornado católica e prestava serviço junto às Carmelitas de Echt), e outros hebreus, para a prisão. Na manhã de 07/08/1942, foi levada para o campo de concentração de Auschwitz aonde, no dia 09/08 do mesmo ano, foi executada na câmara de gás. O Papa João Paulo II beatificou-a em 01/05/1987 em Colônia, na Alemanha e, canonizou-a em 11/10/1998 na Praça de São Pedro, em Roma. "Caros Irmãos e Irmãs! O amor de Cristo foi o fogo que incendiou a vida de Teresa Benedita da Cruz. Antes ainda de tomar consciência dele, ela foi por ele completamente capturada. (...) Descobriu, de fato, que a verdade tinha um nome: Jesus Cristo, e, daquele momento o Verbo Encarnado foi tudo para ela. (...) A nova santa nos ensina, enfim, que o amor por Cristo passa através da dor. Quem ama verdadeiramente não se detém de fronte da perspectiva do sofrimento: aceita a comunhão na dor com a pessoa amada. (...) Santa Teresa Benedita da Cruz nos vem hoje indicada como modelo no qual inspirar-nos e como protetora a quem recorrer" (Da Homilia do Papa João Paulo II na Canonização de Santa Teresa Benedita da Cruz, em 11/10/1998).
Local morteAuschwitz, Polônia
Morte09/08/1942
Fonte informaçãoVaticano - www.vatican.va
OraçãoOh Deus, se é tua Vontade, permita que Santa Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, que acreditou em seu Filho em vida e o seguiu até a morte por martírio, interceda por mim nesta petição (mencionar o pedido). Pedimos-te em nome de Jesus Cristo Nosso Senhor, Amém!
DevoçãoSanta Teresa Benedita da Cruz foi uma ilustre testemunha da presença de Deus e do mistério da Cruz. Foi generosa testemunha da Fé. Com a vida e com a morte testemunhou o Senhor. Ela viveu a experiência da busca. Procurou a verdade através da filosofia e, por fim, descobriu a Verdade que é Cristo. Foi conquistada por Ele. A santa afirmou insistentemente: 'O nosso amor para com o próximo é a medida do nosso amor a Deus. Para os cristãos - e não só para eles - ninguém é 'estrangeiro'. O amor de Cristo não conhece fronteiras'.
PadroeiroDia Mundial da Juventude
Outros Santos do diaOutros santos do dia: João de Alvene; Amor e Viator, Antonino Belina; Benigno, Brecão, Clemente, Domiciano (bispo); Falcão, Firmo e Rústico, Martinho; Maurilio (bispo); Nicolau, Numídico, Raígão (presb); Romão; Sabas, Secundiano, Marcelino e Veriano; Veremundo (bispo); João Feltão.

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