Santo Eusébio de Vercelli, sacerdote e bispo
Da comunhão com seus sacerdotes conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia
Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito.
Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio. De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.
Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente.
Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santo-eusebio-de-vercelli-sacerdote-e-bispo/
Santo
Eusébio de Vercelli
Santo
Eusébio de Vercelli
283-371
Eusébio nasceu na ilha da
Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, em testemunho da fé em
Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para
completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou
para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do
povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em
345.
Nessa condição, participou do Concílio de Milão em
355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar
pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de
discordar do arianismo considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre
um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia
defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram
condenados ao exílio na Palestina.
Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges
arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles.
Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e
humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua
com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos.
Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.
Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato,
ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges
permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a
Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi
obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem
sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e
permitiu que retomassem as suas dioceses.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o
primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo
Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e,
depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o
povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.
Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado
com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário,
bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja
católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de
serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no
dia 1o. de agosto de 371.
Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na
verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia
ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de
difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu
esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do
calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de
agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli,
onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias.
Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de
Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome,
até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por
Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo de Eusébio, pois foi
Batizado pelo Papa Eusébio.
De simples leitor
da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em
Vercelli, onde exerceu seu Ministério com zelo, muito amor às Almas e à
Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese Eusébio vivia
comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para
vencer os bons combates do dia-a-dia.
Santo Eusébio de
Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de
Cristo, foi exilado com outros santos bispos pelo imperador Constâncio.
Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu
por seis anos fechado numa prisão; quando liberto aproveitou para visitar
Igrejas os grandes ortodoxos do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor
pelos irmãos no episcopado, clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370,
venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
FONTE: Catolicanet em 2013
Santo Eusébio, Bispo e Mártir
Santo Eusébio, Bispo e Mártir
Comem. litúrgica: 02 de agosto.
Também nesta data: Santo Estevão - Papa, Santos: Máximo, Pedro Juliano e Teodata
Santo Eusébio era filho de pais piedosos e ricos; nasceu na ilha da Sardenha.
Instruído nas ciências sacras e profanas em Roma, foi unido ao clero romano, quando São Silvestre governava a Igreja. Mais tarde foi destacado para Vercelli, no Piemonte, para dirigir aquela diocese. Segundo testemunho de Santo Ambrósio, foi o primeiro sacerdote secular do Ocidente, que com este estado ligava o de sacerdote regular, e que obrigava o clero da cidade a levar uma vida quase de monges. Eusébio vivia com o clero em comunidade. Pela oração e penitência, pediam-se as bênçãos de Deus para o trabalho da cura de almas. Além disto estudavam os santos livros, trabalhavam nas paróquias e ocupavam-se de ofícios manuais. Referindo-se a este estado de vida, Santo Ambrósio disse: "Pode haver coisa mais maravilhosa? Tudo ali é digno de imitação. O rigor do jejum é compensado pela paz da consciência e pelo sossego da alma. O poder do bom exemplo sustenta a todos. O que mais custa à natureza, torna-se fácil pelo costume".
Desta santa comunidade saiu uma série de excelentes bispos. Esta vida em comum preparou Eusébio para as lutas que o esperavam, e deu-lhe força para sair vencedor de todas. Já em 355, apareceu a primeira dificuldade, quando o Imperador Constâncio convocou o Concílio de Milão, ao qual Eusébio se negou a comparecer, prevendo a preponderância que haveria de elementos arianos. Só quando recebeu o convite escrito do imperador, dos bispos arianos e católicos, prontificou-se a ir, mas com a declaração, de que agiria segundo a sua consciência e os ditames da justiça. Esta declaração determinou os membros do Concílio a dar-lhe acesso às sessões, bem como ao Legado do Papa, mas só no décimo dia, quando não havia mais nada a receber de sua presença. Ainda assim exigiram que assinasse uma bula, que continha a excomunhão de Santo Atanásio, a que se opôs enérgica e resolutamente, apelando para a assembléia que devia respeitar as resoluções do Concílio de Nicéia.
As sessões do Concílio foram então transferidas para os salões do palácio imperial, e foi ali que o imperador, com a espada em punho, exigiu peremptoriamente que assinasse aquele documento. Eusébio ainda assim negou a assinatura, o que lhe importou a prisão e o exílio para Scitópolis, na Palestina. Os católicos viram neste gesto do santo o triunfo da fé católica,e deram a Eusébio as provas mais claras e comoventes de solidariedade e dedicação. Em Scitópolis teve de sofrer muitas contrariedades, da parte do bispo ariano daquela cidade. O fanatismo dos arianos chegou a ponto de maltratar fisicamente o santo prelado e pô-lo em incomunicabilidade com os católicos. Eusébio passou por um verdadeiro martírio. O Seu consolo era o amor dos católicos, que o cumulavam de atenções, sempre que podiam e a visita de Santo Epifânio. Os arianos, porém, não o deixavam em paz. Se por algum tempo conseguia livrar-se da prisão, outra mais apertada se lhe abria. Assim aconteceu que, arrebatado dos católicos, ficasse preso, incomunicável, durante seis dias, sem se alimentar. O alimento que os arianos lhe ofereciam, rejeitava-o e aos católicos era impossível chegar aonde estava. No sexto dia os católicos apareceram em grande número e com veementes protestos e grandes ameaças, exigiram a libertação do bispo.
De Scitópolis, Eusébio foi transferido para a Capadócia e de lá para Tebaida, onde permaneceu até a morte do imperador Constâncio, em 361. Sob o governo de Juliano, Apóstata, os bispos católicos exilados tiveram liberdade de voltar para as dioceses. Depois de uma expatriação de seis anos, Eusébio foi a Alexandria, onde Santo Atanásio realizava um Concílio, a que assistiu para depois se dirigir a Antioquia, onde reinavam graves dissensões entre os católicos. Deixando Antioquia, visitou quase todas as Igrejas do Oriente, confortando os católicos, animando os fracos e chamando os separados ao seio da Igreja. Igual apostolado realizou na Ilíria, onde o arianismo tinha produzido lamentáveis estragos. Por fim, chegou à Itália, onde teve uma recepção brilhante, em que tomaram parte os colegas do episcopado e o povo. Em companhia de Santo Hilário , bispo de Poitiers, começou o apostolado de unificação das Igrejas. Eusébio e Hilário contestaram a legitimidade do bispo ariano Auxênio em Milão; nada, porém, conseguiram, porque Auxêncio soube habilmente enganar o inperador Valentiniano e alguns bispos.
Depois de tantos trabalhos e lutas, Eusébio retirou-se para a sua diocese de Vercelli, onde encontrou tudo em boa ordem, graças ao zelo do clero por ele formado. Não tardou muito que Deus chamasse seu fiel servo ao bem merecido repouso, em 370. Por causa dos grandes sofrimentos que passou Santo Eusébio, em defesa da fé, deu-se-lhe o título de mártir.
Reflexões:
Como é admirável a firmeza de Santo Eusébio nas lutas, nas dificuldades, nas perseguições! Desta firmeza o católico deve procurar ter uma boa parcela. Muitas vezes se vê o contrário. Se vem uma contrariedade, é fácil ouvirem-se palavras de desânimo, de queixas contra Deus e até ameaças de abandonar a religião. Quando vai tudo bem, não é preciso muita virtude, por achar fácil a conformidade com a vontade de Deus.
Sofrer pelo amor de Deus é uma honra, uma segurança. Muitos pensam contrariamente, julgando ser uma graça especial de Deus quando não se sofre nada. O pecador, que assim raciocina, engana-se. São Bernardo escreve: "Quem pecou, não experimentando o castigo de Deus, pode estar certo que é objeto da ira de Deus. Deus condena no outro mundo a quem nesta vida não conseguiu corrigir pela adversidade". De Santo Agostinho são as seguintes palavras: "Se vives em pecado e Deus não te castiga, mal sinal é". A isenção de sofrimento, portanto, longe de ser sinal da amizade de Deus, deve causar sérias apreensões ao pecador. Aos amigos, Jesus Cristo oferece o cálice da dor. Disso tens a prova nos Apóstolos, mártires e confessores. Queres fazer exceção desta honrosa regra?
Fonte: Página Oriente em 2015
Santo Eusébio de Vercelli
| |
Nascimento | No século IV, 340 |
Local nascimento | Sardenha |
Ordem | Bispo, Disesano |
Local vida | Milão e Vercelli, (Itália) |
Espiritualidade | A exemplo de tantos provincianos dotados de muita inteligência, foi a Roma para complementar seus estudos e seguir uma carreira que prometia boa remuneração. Eusébio não era seu nome de nascimento: recebeu-o, após sua conversão, pelo papa Eusébio que o batizou em Roma, como faziam os escravos gratos pela sua libertação e seu patrão, assumindo o seu nome. O jovem fez questão de ter esse nome como gratidão ao seu libertador. No ano 345 foi ordenado sacerdote e logo tornou-se bispo com sede em Vercelli. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente interessado pela vida da Igreja e também além dos limites da sua diocese. Introduziu um novo ritual em um templo pagão em Vercelli, transformando-o e consagrando assim a primeira catedral do local. Foi considerado um dos principais artífices da organização interna e externa da Igreja, que recentemente saía das perseguições. Tinha contato com santo Atanásio da Alexandria e santo Hilário de Poitiers, com os quais, mais tarde, uniu-se para curar as feridas produzidas pela heresia na Igreja do Norte. Foi exilado e depachado com algemas até a distante cidade da Palestina, onde permanceu por seis anos fechadfo em uma prisão. Libertado, foi vizitar Atanásio. Com quem esteve um breve período. Santo Eusébio foi quem traduziu para o latim os Comentários sobre os Salmos do seu homônimo Eusébio de Cesaréia. |
Local morte | Vercelli |
Morte | No ano 370 |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós! |
Oração | Ó Deus, pelos méritos de Santo Eusébio, concedei-me a Graça do verdadeiro amor a Vossa Igreja, respeito aos Vossos Pastores e fidelidade a Vossa Palavra. Dai-me a consciência de que eu também sou Igreja e que eu saiba ser testemunho de vida cristã na constância e na fé. Amém. Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós. |
Devoção | Por todas as iniciativas, que levassem os pagãos ao cristianismo. |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Eusébio de Vercelli (bispo) Estevão(Papa) Máximo Auspício, Betário, Celsino, Eufrónio Pedro de Osma (bispos) Catarina, Teódota Evádio, Rutílio(Márts) Pedro Fabro. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário